segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

don't touch!

mademoiselle é uma garota intocável ...
não, tocável é - completamente até - mas só por mim.
eu disse: não aceito dividir ela com ninguém.
é que ela precisa ser minha, tem de ser minha ... só minha
e eu preciso tê-la apenas pra mim. 
sim, eu não posso deixar que ela tenha os meus conhecidos, os meus amigos, os meus músicos.
não posso deixar que eles tenham ela, que tenham a minha mademoiselle. 
eles não podem tocá-la, nem um centímetro!
NÃO!
que comam todo pão, mas não toquem na mademoiselle ~
puq ela é minha. completamente, unicamente, definitivamente minha.

sábado, 20 de dezembro de 2008

o tempo não pára

há dois anos eu não suportava ouvir falar o seu nome.
hoje, você está deitada no meu sofá azul. te amo!


/pra mesma pessoa do último post: Ra i sa/

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

77.64

'despertando os desejos mais profundos
do mais selvagem e viril sentimento masculino ...
homens; em suas legiões ... amontoados a espera para ver,
poder apreciar, se elevar e o melhor:
se morder absolutamente de ódio
... essa beleza, essa cor ...
esses cabelos são de Deusa!'



by: Hugo (amiguinho)
/ninguém nunca tinha falado dos meus cabelos desse jeito *-*/

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

rα i sα ℓe ƒey ∞

eu não gostava de você.
desculpa a sinceridade, mas blog é pra essas coisas. então é isso: eu detestava você. eu via os depoimentos dele e pensava 'o que é que essazinha quer? ela tá me afrontando, eu sei disso!' e a raiva só fazia aumentar. tempos depois, ele tinha se apagado e surgiu outro, bem melhor e esse me lançou o desafio: quer conversar com ela? você vai adorá-la, eu adoro ela. resposta? negativa, claro! e eu lá ía querer conversar com ex-rival? como nunca respeitaram minhas vontades mesmo, me colocaram pra conversar com você ... caramba, ainda lembro a sensação de surpresa que tive durante a noite toda. era uma coisa que eu não sabia explicar, mas uma coisa boa. então minha cara-de-pau e eu decidimos add você e daí então todas [eu disse TODAS] as noites eram regadas a conversa no orkut E no msn, sobre os assuntos que a gente tivesse vontade. então eu comecei a admirar você e sua inteligência absurda.
um dia você disse que eu era sua [melhor] amiga ...
isso me seu serenidade. rancou toda aquela raiva de mim, eu já podia olhar pra você e me condenar por ter pensado tanto mal de uma pessoa tão boa. então você me dava dicas, conselhos, ensinava várias das coisas que eu sempre desejei aprender [entre elas, estão este blog e o propósito dele] ... ainda lembro do dia que te liguei e disse 'amiga, tô em Cruz. vem na praça me ver!' e você foi. estava chovendo, era feriado e tu-do estava fechado, mas você foi. você tirou uma foto comigo e você sorriu e brincou e me disse muitas coisas doces. até cantou pra mim. eu não queria ter voltado pra casa, mas precisei. eu fui, mas fui com uma alegria que nada naquele momento podia destruir.
um dia você disse que eu sou sua perfeita ...
isso me deu esperança. você esteve tão presente numa época tão ruim ... você estava lá, mandando mensagens, ligando e até mesmo fazendo piada da situação, mas estava lá [como sempre esteve pra tudo]. eu não sabia o que fazer e então você cantou Aguilera pra mim: 'pela força pra me manter forte/pela coragem pra seguir em frente/eu me volto pra você'. me lembrou de que por mais ruim que fosse, você estaria do meu lado. e depois de ter me aproximado de você, eu nunca mais duvidei disso.
um dia você disse que eu sou seu Sol ...
isso me deu força. me fez querer continuar, me fez querer enxergar mais do que me permitiam ver. então, eu tentei retribuir todas as coisas que você vêm feito por mim desde o dia que nos conhecemos. todos os depoimentos, músicas, nicks, textos de blog, mensagens, fotos ... mas nada parecer ser suficiente. puq por mais que eu diga, ainda não dá pra explicar. eu só quero que você saiba que não existe outra perfeita tão perfeita quanto você, que nem Caetano conseguiria escrever uma música sobre você que coubesse exatamente a você [puq não há como definir perfeição], que eu sempre estarei aqui pra tudo [até pra tentar te consolar às 23h, mesmo não podendo estar do seu lado], que eu nunca vou esquecer toda força, coragem, apoio e amor que você me deu e têm me dado, que você é LINDA e ele não é a última banana real da Paraty [8)] e que eu amo você, muito!

p.s.: acredite, eu sequer vi Rei Arthur semana passada, mas eu tenho certeza de que isso eu não quero. sem [minha] Ra i sa? NÃO DÁ!


luz da minha vida ~

sábado, 29 de novembro de 2008

romance

- Deus é a aurora, como a noite é breve ... 
Breve como a vida do meu amado.
 Prolongar a noite é morrer ao seu lado. 
E a paixão há de
 ser como a noite ... ETERNA!



[sim: vale a pena assistir!]

terça-feira, 25 de novembro de 2008

to[day]: monnimoon

hoje amanheceu chovendo. e continuou. choveu forte, trovejou até. mas não foi suficiente pra abalar nossa manhã - não! puq eu sei que sou besta, ridícula e até tosta certas vezes, mas hoje eu tinha que fazer isso:
FELIZ ANIVERSÁRIO, BONEQUINHAAAAAAAAAA
sim: eu saí espalhando pelo Objetivo inteiro que hoje ela faz 16 anos, pedi uma fatia de torta de brigadeiro e cheguei a implorar uma vela pra atendente [que me deu um fósforo ¬¬, mas valeu a intenção] e dei uma passadeira com uma flor. e eu faria tudo de novo, puq quando se tem uma amiga [V-E-R-D-A-D-E-I-R-A] e mais de 15 anos de amizade; tudo que se faz é pouco até. então hoje meu posto [feio] é dedicado a ela: Monnique Silveira, minha bonequinha.   

                                                                    
Parabéns pelos 16. Brigada por existir. Eu amo você.


sexta-feira, 21 de novembro de 2008

pra falar de amor

'eu te amo e viraria o mundo de
cabeça pra baixo por você. mas o 
mundo é redondo, ou seja, não
tem 'pra cima' ou 'pra baixo', então
isso é impossível. você entendeu?
eu faço o impossível por você.'

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

retificando

meu querido está mal e eu estou me desculpando 
por todas as palavras horríveis que escrevi.
- se eu sequer consigo te ver triste, 
como posso querer te machucar?

terça-feira, 11 de novembro de 2008

le chatelier

tua marca na minha pele
manchas que não demoram a se dissipar
puq nos versos da minha vida
você só esteve pra rimar

te iludiram, querido
sempre soube desse teu mal
o que te sobra agora, querido?
agora eu prefiro a segunda vogal

entre coligações e esquecimentos
explicações e entendimentos
não esqueça que a tua frustração e dor
sempre eu quem vai causar
não adianta mais nada, amor
tua bonequinha cansou de te usar ~





p.s.: primeiros versos do MH *-*

sábado, 1 de novembro de 2008

pa' bailar


tudo ensaiado, tudo ponto. a gente posto, certo, tremendo e com medo. e a música começa, e as batidas vão aumentando, e a gente percebe que já é hora de começar. a gente vai andando, devagar, e de repente, a tango nos guia. eles gritam, gritam alto; a gente não se abala e continua nos passos ensaiado, cronômetrados, equilibrados ... minhas pernas deslizando entre as dele e a rosa fugindo da boca; de lá, todos fotografam. de repente, um improviso pro final e, finalmente, o próprio. e a gente sorrindo, feliz, por ter feito fazer efeito neles; um tango pa' bailar ~

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

rosas e vinho tinto

parei de pensar e comecei a sentir ...
de dois anos, para cada segundo [in]contado, as perguntas que, segundo me afirmaram hoje, não param [nem nunca vão parar] de rolar. acontece que fugiu, desencantou em ser tema de qualquer coisa e eu precisei de muito mais do que apenas um [dia, mês, ano ...] pra entender. depois disso, só restou meia garrafa do vinho tinto que eu deixei aberta, deixei azedar, d e i x e i p r a l á [~] arranquei, pacientemente, pétala por pétala [sem esquecer do famoso bem-me-quer/mal-me-quer, afinal, a esperança sempre foi a última que morre] daquele universo que me deram e que eu pensei ser a rainha perpétua. me destruí ao saber de estar só e ser de todo mundo por ser um [ah, solidão! ...] mas apontei pra fé e remei; agora, do outro lado da ilha, as coisas parecem ser tão diferentes. a garrafa de vinho voltou cheia e doce às minhas mãos. só fico feliz em já não arrasada por qualquer coisa não ter dado certo. o barco afundou, não é culpa da tripulação, mas do material que o fizeram: fraco o suficiente pra deixar-se inundar. já eu, só penso em me inundar de vinho. vinho tinto, para combinar com o tom dos meus cabelos e dos meus olhos. e hoje? h o j e eu quero tudo di-fe-ren-te: eu quero redlabel, eu quero o Titanic, eu quero o Tahiti, eu quero ao menos um segundo mais feliz, eu quero mais fé e mais remo, eu quero não sentir o efêmero, eu quero rosas vermelhas.
... nada como um dia após dia, uma noite, um mês ♪

terça-feira, 14 de outubro de 2008

de: raisa le fey. para: amanda lee jones.

Amanda,

Sei que já é por demais comprida a lista de suas funções que você desempenha - com louvor - no deusamenina, visto que é de tua responsabilidade grande parte dos temas, do desenvolvimento destes, assim como é você a minha leitora oficial e melhor critica nossa de todos os dias. Espero que tudo isso seja tão prazeroso pra você quanto é para mim. Porque, nesse momento de Crise Pré-UFBA, peço que aceite mais dois cargos: editora e chefe de publicação, o mais leve dos trabalhos de Hércules quando comparado aos supra-citados. Sem mais delongas, segue o mais recente dos meus textos. Desde já, obrigada.


Meu celular foi claro e objetivo: ele precisa de espaço pra memória; cansou do texto batido que eu relia todas as noites - pra acreditar, pra esquecer, pra pegar no sono. Comando por comando, eu apaguei as juras de amor ao som de LH, e era como se um vento de Artártida viesse soprar em mim, e minhas mãos permanecem quentes.
Meu celular respirava aliviado, pra mim era indiferente. Há tempo não abro a caixa de mensagem, não procuro suas palavras, não canto aquele refrão. É assim quando a gente cansa. Porém, qual não é o meu espanto ao ver que ainda marco presença entre seus assuntos, ainda sou o nome que você dá para pedras e flores, 'Ra i sa' ainda é teu palavrão predileto.Ainda. Só peço, por favor, que não dê um jeito de me responder (à altura). Não me interessa essa guerrilha. Ainda quero ganhar, mas você - como troféu ou como concorrente - não me interessa mais.


P.S.: Como o cargo mooooor que você exerce na minha vida é o de minha amiga perfeita, que entende todas as abobrinhas que eu digo, me responde: É A MEMÓRIA DO CELULAR DELE QUE É GRANDE, OU O MUNDO DELE QUE - DE TÃO PEQUENO - CABE EM QUALQUER BURACO?

- a memória que é grande.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

apresentação [1968]

quem sou eu?
ah, como me espanto!
nasci pequena e cresci aos poucos; só mais tarde
cheguei aos extremos ...
[revista Veja, setembro/08]

domingo, 21 de setembro de 2008

vinte de setembro de dois mil e oito

- eu tenho uma coisa pra falar e eu tô com coragem, então vou falar logo!
- aêêê, fale!
- aliás, deixe pra lá, depois eu falo.
- aah cara, que mole, tu me deixou curiosa, fala logo!
- olha só ... eu sei que a gente só tem um dia, mas pra mim já foi tempo o suficiente pra eu saber o que eu quero e se era isso mesmo que eu queria. e sim, é isso ... eu quero namorar com você.
- eu sabiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiia!
- êta drama, rapaz ... sabia porra nenhuma
- olhe só, ela vai me dar um foraaaão!
- cala a boca, cara! e você, responda logo ao menino.
- certeza que tu quer isso?
- sim
- absoluta?
- sim
- plena da sua vida?
- já disse que sim!
- rs, então agora eu posso dizer que tu é meu namorado? ^^

eles gritam e a gente se beija'

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

ele deveria ter nascido feio ...

ele deveria ter nascido feio. é. feio, arrogante, pretencioso, baixo astral ... mas acima de tudo, feio. ele deveria não ser tão gostoso, deveria não ser tão sexy. ele deveria nascer bem perto, puq assim eu o esnobaria t o d o s o s d i a s. ele deveria não ter todo mundo aos pés dele e não ser tão mimado. mas, ainda assim, deveria ter nascido feio. feião, horroroso, HORRENDO. ele deveria ter uma expressão que afastasse todas as meninas de perto dele. e ele deveria ser brocha, ter sindrome de Duchenne e nunca mais poder fazer sexo na vida! ele deveria ser a criatura mais abominável do mundo. se não nascesse feio, que ao menos ele sofresse de amor um dia, sofresse muito por alguém tão esnobe, mimado e arrogante quanto ele. deveria padecer no inferno por ela e ser olhado com desprezo de cima a baixo, justamente como ele faz. deveria ser usado, pisado, e largado na merda. sim, ele deveria ter nascido feio; creio que seria [bem] melhor pra ele nascer feio, puq não se pode ter tudo, e ele tem. não é justo, não aceito! por isso, continuo repetindo: ele deveria ter nascido [extremamente] feio.






- Agradecimentos à Juh ♥

p.s.: esse - sim - foi o post mais sentimental que o MH já recebeu.

domingo, 14 de setembro de 2008

saudade do [meu] anjo

lembrei do meu príncipe-anjo essa semana e deixei minha marca. sabia que ele demoraria a responder - sim, ele anda extremamente ocupado - então esperei. dias depois, o que eu [não] esperava aconteceu. ele me respondeu, tão doce quanto no início, fazendo com que eu desista da ideia de desistir dele. tive uma surpresa: ele ainda me chama de 'meu amor', mesmo depois de tanto tempo. e eu, que sempe achei que o nosso infinito não passaria de uma noite, mais uma vez me vejo obrigada a confessar; ele se reinventa e me deixa sem chão, só me dá a lua e as nuvens. ele me apaixona. ele me entusiasma, muito, de um jeito que não deveria; puq ele é um anjo, e eu sou apenas uma [i]mortal ~

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

que o éden seja A Q U I ♪


- não são duas maças, amiga ... é uma só que caiu da macieira e que se partiu ao meio. e não: essas metades não querem se juntar.


e quem disse que elas têm 'querer'? [6]

não adianta: essas metadezinhas podem rolar pra onde quiser, mas sempre vão voltar pro mesmo lugar. ainda que vocês queiram e tentem - inultilmente - negar, o amor que o cura pertence à Afrodite. pensando melhor; ele é o pecado dela e ela é a alma dele. então, me respondam: pra quê sofrer com despedida? compreendam: eu estou deixando [super hiper mega ultra tander maximus power big master uou] evidente que o que eu quero [e acho que todo mundo é a favor] é vocês dois JUNTOS. parem de se negar, parem de querer colocar tanto obstáculo pra algo que deveria acontecer [n a t u r a l m e n t e] há aaaaanos! então, entenderam o meu papel, não é mesmo? eu sou aquela serpentezinha chata, que fica pendurada na árvore, oferecendo o pecado a todo mundo. mas hoje, agora, eu nem queria oferecer [só] o pecado a vocês dois: eu queria oferecer o pecado em forma de amor. portanto, aceitem. eu ficarei muito decepcionada se vocês não aceitarem desta vez, acreditem.
- Adão', aceita um pedaço?
- Lílith', aceita um pedaço?
então, ASSUMAM OS PECADOS!
as maçãs envolvem os corpos nus
nesse rio que corre em veias mansas dentro de mim
anjos e arcanjos não pousam neste Éden infernal
e a flecha do selvagem matou mil aves no ar
quieta a serpente se enrola nos seus pés
é MusaHíbrida, da floresta
que tenta os unir ...
vem amor[es], que o paraíso
num abraço amigo sorrirá pra nós
sem ninguém nos ver
prometa a si[s] o amor macio
como uma flor cheia de mel, pra te[s] embreagar
sem ninguém nos ver
tragam uvas negras, tragam festas e flores
tragam corpos e dores, tragam incensos e odores
- mas trago o amor pra ti[s]
em uma bandeija, pra vocês ♪
~ Os Mutantes.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

meu último apelo

eu olho repetidas vezes para o meu horizonte limitado e tudo o que vejo é um vulto que eu vou perdendo, perdendo de vista. puq você sente tanto prazer em me abandonar assim? eu até poderia cantar pra você ficar, mas não, hoje não; hoje minha garganta dói. mas nem é por isso, eu quero que você fique, eu pre-ci-so que você fique! o Sol se põe enquanto teus passos se alargam, e eu não consigo pensar em nenhum jeito de te fazer desistir dessa idéia louca de não me querer. eu não concordo com você, não concordo! junto minhas mãos, rezo, peço pra Deus que você ne me quitte pas mas, infelizmente, tu-do é em vão, até o meu próprio sentimento de culpa por você estar ... indo. não vai, fica mais um pouco ... eu te faço um chá, brigadeiro, compro lilith's, tudo pra você me aceitar. quem sabe teu corpo não se entrega mais tarde, quem sabe teu copo não enche de verdade? apenas fique, e eu cuidarei do resto ... é, amor, fique. só - por favor - não vá. só não me deixe assim, não me esqueça assim, não faça assim! não te cabe ir embora, não. não vai, puq você tem que ir? desiste, dá meia volta e volta pra mim ... não vai ... não ...





é, Deus ... parece que vai ser nós dois até o final.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

menino Deus ~

menino Deus, um corpo azul-dourado
um porto alegre é bem mais que um seguro
na rota das nossas viagens no escuro
menino Deus, quando tua luz se acenda
a minha voz comporá tua lenda
e por um momento haverá mais futuro do que jamais houve
mas ouve a nossa harmonia
a eletricidade ligada no dia
em que brilharias por sobre a cidade
menino Deus, quando a flor do teu sexo
abrir as pétalas para o universo
e então, por um lapso, se encontrar no anexo
ligando os breus, dando sentido aos mundos
e aos corações sentimentos profundos de terna alegria no dia
Do menino Deus; no dia do menino Deus ~


p.s.: merecendo Menino Deus, de tio Caê? - TÁ COM TUDO HEIN, CARA? 8)

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

can you be my Mr. Right Now?

paciência é um dom, concordo. mas, certas vezes, fica praticamente impossível segurar a anciedade. é como esperar um eclipse que, após ocorrer, talvez você nunca mais verá outro igual. eu tenho certeza que você é o meu eclipse, mas eu não quero mais ter que esperar.

eu sei que você é cheio de outras coisas, de mil outros dons e tantas outras que te querem; mas você sabe que você é meu ... todas as tuas falas, rimas, confissões e apelos, tudo diretamente direcionado a mim e, admito, bem aceito. eu sei também que há o que nos separe mas que hão de nos juntar quando não nos dermos mais conta. a gente, que deixou tantas vezes na mão no destino, faz questão que demore puq? é a anciedade, fazendo com que a intensidade aumente? é isso? já disse, não quero mais ter que [te] esperar ... e - o pior - não posso te substituir; outro nem tem igual. can you be my Mr. Right Now, tomorrow?

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

e chega!

- como tá o namoro?
- eu não tô namorando.
- ok; como tá a ficada?
- não tá mais.
- an?
- a gente parou.
- e puq isso?
- não sei. eu não quero mais.
- ainda bem que tu fez isso antes dela fazer contigo ... AI PORRA, minhas costas!
- desculpa, eu gosto de te morder (:

domingo, 3 de agosto de 2008

T

o nome disso é ilusão. é você ter a inspiração que achou perdida num dos cantos do porão e ainda assim não conseguir e s c r e v e r, entende? bom. o nome disso é ILUSÃO [ou talvez só um sonho distante].

uma sensação boa. um ânimo profundo que faz borboletas 88 brotarem do meu estômago. então eu monto a nossa cena tão doce: só nós dois e o inferno que se faz paraíso, o 'uh' distante de uma certa plataforma que insiste em soar ... é imaginar que o vestido que eu demorei mil anos pra colocar e ajeitar tu vai despir num segundo [teu no meu], que o lápis do meu olho que eu tanto limpei e consertei vai sair sem nenhum esforço, sentir tua língua na minha pele e me perguntar - frustrada - puq vivemos tão longe um do outro. aliás, não. não quero [nem] imaginar. só com 25 anos; ou mais ...

sábado, 2 de agosto de 2008

e minhas ideias, cadê?

eu simplesmente não sei. não sei onde foram parar, pra onde fugiram ou quem as roubou de mim. só sei que não estão comigo. talvez sejam elas que eu vejo acenando pra mim da plataforma 6, talvez elas já tenham ido a muito tempo e eu não notei .... só sei que as quero de volta! preciso delas pra voar ...

'pega uma ideia, menina, e voa junto dela'

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

inefável

é tudo aquilo o que você - meu anjo - me faz sentir.

- não faz assim que eu me apaixono ...

- então eu estou no caminho certo.





p.s.: 1 ano de MusaHíbrida \o/

domingo, 27 de julho de 2008

sorvetinho no inferno

eu quero que tu vá me pegar às 6h.
eu estou cega temporariamente, então
me guie pela cidade que eu desconheço.
me deixe leve, leve ... me leve, me leve até o inferno ~
eu sinto frio, aqui faz frio - me aqueça.
e se for pra te deixar, que eu te deixe em mim. dentro de mim.
eu quero queijos e chocolates. canalhas, cachorros
[quentes] e molhos de tomate.
eu quero congelar o inferno. eu quero esquentar você.
e se tu é o inferno inteiro, eu prefiro nem saber o que é o sorvete!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

domingo, 20 de julho de 2008

adeus

e é só isso que eu tenho pra dizer:
vou-me embora, fui-me embora!
Flávio ♥ me espera. Porto Alegre me espera. Júpiter me espera. ~
agora digo 'oi' aos meus [novos] planos,
ao meu [novo] futuro ...
oi pra federal de RS, oi pra minha filha loira
dos olhos castanhos.
oi pra minha musica, oi pra minha história.
oi pra tudo que eu sempre desejei!
acabei. abandonei os fardos e os ressentimentos do passado.
chega de permanecer aqui, estática.
vou-me. fui-me.
adeus.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Gabriel de Britto Velho diz:

apaga o cigarro
no peito /
diz pra ti
o que não
gostas de
ouvir / diz tudo .
- isso é escrever ... tirar sangue com as unhas.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

que nem zézim ...

você me pergunta: que que eu faço?
não faça, eu digo. não faça nada, fazendo tudo, acordando todo dia, passando café, arrumando a cama, dando uma volta na quadra, ouvindo um som, alimentando a pobre. você tá ansioso e isso é muito pouco religioso. pasme: acho que você é muito pouco religioso. mesmo. você deixou de queimar fumo e foi procurar Deus. que é isso? tá substituindo a maconha por Jesusinho? zézim, vou te falar um lugar-comum desprezível, agora, lá vai: você não vai encontrar caminho nenhum fora de você. e você sabe disso. o caminho é in, não off. você não vai encontrá-lo em Deus nem na maconha, nem mudando para nova york, nem ... você quer escrever. certo, mas você quer escrever? ou todo mundo te cobra e você acha que tem que escrever? sei que não é simplório assim, e tem mil coisas outras envolvidas nisso. mas de repente você pode estar confuso porque fica todo mundo te cobrando, como é que é, e a sua obra? cadê o romance, cadê a novela, cadê a peça teatral? DANEM-SE, demônios. zézim, você só tem que escrever se isso vier de dentro pra fora, caso contrário não vai prestar, eu tenho certeza, você poderá enganar a alguns, mas não enganaria a si e, portanto, não preencheria esse oco. não tem demônio nenhum se interpondo entre você e a máquina. o que tem é uma questão de honestidade básica. essa perguntinha: você quer mesmo escrever? isolando as cobranças, você continua querendo? então vai, remexe fundo, como diz um poeta gaúcho, Gabriel de Britto Velho, "apaga o cigarro no peito / diz pra ti o que não gostas de ouvir / diz tudo". isso é escrever. tirar sangue com as unhas. e não importa a forma, não importa a "função social", nem nada, não importa que, a princípio, seja apenas uma espécie de auto-exorcismo. mas tem que sangrar. mas tem que sangar a-bun-dan-te-men-te. você não está com medo dessa entrega? porque dói, dói, dói. é de uma solidão assustadora. a única recompensa é aquilo que Laing diz que é a única coisa que pode nos salvar da loucura, do suicídio, da auto-anulação: um sentimento de glória interior. essa expressão é fundamental na minha vida. eu conheci razoavelmente bem Clarice Lispector. ela era infelicíssima, zézim. a primeira vez que conversamos eu chorei depois a noite inteira, puq ela inteirinha me doía, puq parecia se doer também, de tanta compreensão sangrada de tudo. te falo nela porque Clarice, pra mim, é o que mais conheço de GRANDIOSO, literariamente falando. e morreu sozinha, sacaneada, desamada, incompreendida, com fama de "meio doida”. puq se entregou completamente ao seu trabalho de criar. mergulhou na sua própria trip e foi inventando caminhos, na maior solidão. como Joyce. como Kafka, louco e só lá em Praga. como Van Gogh. como Artaud. ou Rimbaud.é esse tipo de criador que você quer ser? então entregue-se e pague o preço do pato. que, freqüentemente, é muito caro. ou você quer fazer uma coisa bem-feitinha pra ser lançada com salgadinhos e uísque suspeito numa tarde amena na cultura, com todo mundo conhecido fazendo a maior festa? eu acho que não. eu conheci/conheço muita gente assim. e não dou um tostão por eles todos. a você eu amo. raramente me engano. zézim, remexa na memória, na infância, nos sonhos, nas tesões, nos fracassos, nas mágoas, nos delírios mais alucinados, nas esperanças mais descabidas, na fantasia mais desgalopada, nas vontades mais homicidas, no mais aparentemente inconfessável, nas culpas mais terríveis, nos lirismos mais idiotas, na confusão mais generalizada, no fundo do poço sem fundo do inconsciente: é lá que está o seu texto. sobretudo, não se angustie procurando-o: ele vem até você, quando você e ele estiverem prontos. cada um tem seus processos, você precisa entender os seus. de repente, isso que parece ser uma dificuldade enorme pode estar sendo simplesmente o processo de gestação do sub ou do inconsciente. ler, ler é alimento de quem escreve. várias vezes você me disse que não conseguia mais ler. que não gostava mais de ler. se não gostar de ler, como vai gostar de escrever? ou escreva então para destruir o texto, mas alimente-se. fartamente. depois vomite. pra mim, e isso pode ser muito pessoal, escrever é enfiar um dedo na garganta. depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. pode sair até uma flor. mas o momento decisivo é o dedo na garganta. e eu acho — e posso estar enganado — que é isso que você não tá conseguindo fazer. como é que é? vai ficar com essa náusea seca a vida toda? e não fique esperando que alguém faça isso por você. você sabe, na hora do porre brabo, não há nenhum dedo alheio disposto a entrar na garganta da gente. ou então vá fazer análise. falo sério. ou natação. ou dança moderna. ou macrobiótica radical. qualquer coisa que te cuide da cabeça ou/e do corpo e, ao mesmo tempo, te distraia dessa obsessão. até que ela se resolva, no braço ou por si mesma, não importa. só não quero te ver assim, engasgado, meu amigo querido ...





tô bem assim, que nem zézim ~

quinta-feira, 3 de julho de 2008

selada!


o príncipe hipocondríaco acaba de me passar o selo e, junto com o mesmo, me mandou escrever a 5ª frase da página 161 do livro mais próximo. meu livro mais próximo me disse:
'tinha algo que eu precisava saber, respirei fundo para encontrar coragem'.


terça-feira, 1 de julho de 2008

as tortas e as cucas'

senti meu corpo derretendo! flutuou
minha mente, compreendendo.
falei com minha sombra, tem vida própria
sim
abrindo as tortas e as cucas.
gentilmente sentei na pedra. tornei-me
parte desta pedra.
ninguém me compreendia, nem
nada
que eu fazia. os passarinhos me acalmaram.
foi quando então eu
percebi, eutava no meu guarda-roupa.
em posição fetal, achando tão normal
rolando um flashback maternal.
abrindo as tortas e as cucas ...





'ir e não voltar é conhecer outro lugar. ir e não voltar é conhecer outro lugar. ir e não voltar é conhecer outro lugar.'

sábado, 21 de junho de 2008

misturando bons sonhos e doces realidades

'é simplesmente incrível como algo tão doce
veio e entrou na minha vida;
eu fui beijada pelo destino. o céu me salvou
um anjo foi posto aos meus pés ...' (8)

quarta-feira, 18 de junho de 2008

sábado, 14 de junho de 2008

quão cedo é agora?


quando você diz que vai acontecer agora
bem, quando exatamente você quer dizer?
é que eu já esperei tempo demais
e todas as minhas esperanças já se foram ...

terça-feira, 10 de junho de 2008

e então o [nosso] mundo girou

era você me puxando pela mão, me guiando para o centro da pista de dança. era uma luz forte, a musica alta. era o meu queixo repousado sobre o teu ombro direito, era o teu cheiro invadindo meus pulmões e, de repente, era a sua boca na minha. era o beijo. era a nossa dança, era eu te pedindo pra me acompanhar e era você seguindo. era a nossa conversa, a nossa risada, as nossas respostas e até mesmo o nosso pessimismo. era a sua mão direita bricando com a minha blusa e com a minha cintura e tua mão esquerda na minha nuca. eram teus dedos entre meus cabelos. era a tua língua na minha língua... era você me puxando contra seu corpo, eram as pessoas olhando e você me abraçando pra me sentir e fazendo com que eu te sentisse também. eram tuas mãos no meu cabelo, tuas mãos em meu rosto, tuas mãos em meu corpo, tuas mãos nas minhas costas, tuas mãos... era a necessidade e o vício batendo em minha porta, era a saudade avisando que ficaria por um tempo. era você me deixando envergonhada, era você me deixando nas nuvens. eram tuas palavras que até hoje soam em meus ouvidos. era a lua se escondendo de nós. era o sonho se convertendo em toda a intensidade possível, era a dose de vida mais perigosa e sublime que já provei. era a pedrinha rolando do alto da montanha, mas era a gente. é a gente.



gostei do seu charme e do seu groove
gostei do jeito como rol[a][ou] com você
gostei do seu papo e do seu perfume
gostei do jeito como eu rol[o][ei] com você

sábado, 7 de junho de 2008

/encantado.

'necessidade é uma coisa estranha...
por exemplo, agora: você não me
conhecia nem eu conhecia você,
mas pode ser que depois de hoje
você tenha necessidade de mim...
e eu de você.'

um par


00:35h:
- anda logo, vocês dois! vão dançar!


01:10h:
- você tem facilidade pra decorar as coisas, não é?
- só as que eu gosto... A-man-da.
- ui. tu é sempre assim ou eu tô tendo sorte?
- olha pro céu. tá vendo a lua?
- não.
- então, eu não sou de lua :)


02:27h:
- gostei de você, gostei de te conhecer. também gostei muito de conversar com você, ainda que na maioria das vezes você só tenha me respondido um sorriso.... não um sorriso, mas todo esse sorriso seu.
- você está me deixando sem palavras...
- então sorri pra mim?!


07:01h:
- se o homem já pisou na lua, como eu ainda não tenho seu endereço?

domingo, 1 de junho de 2008

não me importa se está certo ou errado

eu fui caminhando até ele. ele se mantinha numa pose firme, seguro de si, cheio de orgulho e de vontades. e eu... eu não sabia o que fazer. para cada passo que eu dava, sentia o medo me invadindo. e tudo aquilo puq eu sabia que era só ele me dizer uma palavra e eu me renderia. então, ele me abraçou. senti de novo aquele cheiro, uma mistura de shampoo e perfume. aquele cheiro me trazia tantas lembraças, tantas dores passadas.... senti também suas mãos se encontrando nas minhas costas, e o sua respiração tocando levemente na minha face. por um segundo, pareceu só existir nós dois no mundo. sua boca tocou minha bochecha, por impulso (o mesmo impulso que o fez me abraçar). então ele olhou pra mim. ai, era essa a minha tarefa mais difícil! aqueles olhos penetrantes me cortavam a alma, mas confesso: era a dor mais doce que eu já havia sentido... ele sabia disso, sabia o poder que tinha sobre mim. e ele veio exercer esse 'poder'.

ele me arrastou até a sala. literalmente, me pôs contra a parede e me deu um beijo demorado, um beijo com vontade, um beijo forte, apaixonado. eu pensava no meu vestido sendo amarrotado enquanto ele deslizava as mãos pelo meu corpo, sentindo cada pequena curva minha. beijou meu pescoço, soltou meus cabelos. levou a boca até meu ouvido, murmurou um 'eu te amo', daqueles ensaiados na frente do espelho. me deixou louca. louca. ele sabia exatamente o que precisava fazer pra eu me entregar, e eu, fraca, não resisti. eu me sentia segura nos braços dele, tinha vontade de ficar daquele jeito pra sempre, eu estava vivendo o meu sonho mais oculto e não queria acordar. eu me envergonhava disso. me envergonhava profundamente de ter que admitir que ele era dono do meu coração. eu não podia fazer mais nada pra mudar a situação.

ele se levantou. acendeu um cigarro e o pôs na minha boca, enquanto ele tomava o vinho tinto que havia restado da noite anterior. se deitou ao meu lado, permaneceu calado, e eu não tinha coragem de quebrar aquele silêncio. só senti, alguns minutos depois de eu ter jogado o cigarro apagado no tapete, a língua dele na minha. era a nossa despedida. era o beijo que eu e ele iríamos guardar pro resto de nossas vidas. levantei, ajeitei meu vestido, o abracei, disse um 'adeus' frio, sem sentimento algum, e senti que ele assistia a minha partida. eu iria voltar; só não sabia quando. enquanto isso, o vinho o esquentava e o meu cigarro me reanimava. eu iria voltar pros braços deles, assim como ele voltaria pra mim. ele sempre voltava, e eu também. eu também.

sábado, 31 de maio de 2008

eu me recuso

ela disse 'não escrever vai te impedir de pensar ou sentir?'
a resposta é óbvia, mas não: não vou escrever sobre.



- eu só espero dele, no mínimo, um pedido de desculpas. só.

terça-feira, 27 de maio de 2008

devolve, moço

meu coração eu pus no bolso
mas apareceu um moço que tirou ele dali.
não, isso não é engraçado!
um coração assim, roubado, bate muito acelerado

devolve, moço, o meu coração pro bolso! ♪

quarta-feira, 21 de maio de 2008

hoje o dia não tem azul

eu nunca percebi o quanto essa cidade chove, embora meu pai tivesse me aletado sobre isso. ainda mais agora, no outono, é quase regra cair pelo menos um pingo d'água todos os dias nessa cidade. e se não chove, as nuvens tomam conta do [meu] céu, antes azul.
eu estava no caminho de volta pra casa. inclinei minha cabeça para observar o céu pela milésima vez naquele dia. notei algumas nuvens que se aproximavam dessa cidade, mas estavam do lado contrário do qual se encontrava o Sol; não dei tanta importância. mas as nuvens pareciam me seguir. cada segundo na estrada era como um caminho que eu estava traçando para elas, como uma linha pontilhada que elas completavam anciosamente com toda aquela densidade...
nossa, como aquelas nuvens estão negras!...
fui chegando em casa. nessa cidade, as nuvens pareciam ter dominado todo o espaço! ou o céu, de repente, passara a ser branco! branco não, preto! comecei a sentir pavor. nunca escondi pra ninguém o meu terrível medo de raios, relâmpagos e trovões, mas sempre achei ter aprendido a conviver com isso enquanto fui crescendo. o fato é que eu me enganei, e sempre quando nuvens como essa se instalam nessa cidade, eu podia ter certeza que o medo ia crescendo de novo dentro de mim. droga, eu precisava compras umas coisas na rua. como eu ia chovendo? como eu ia chovendo E trovejando?
- não vai chover.
como não? será que ninguém estava vendo aquele céu p r e t o? será que ninguém percebeu que seria uma chuva DAQUELAS? cheguei em casa. 16:30h, estava começando My Wife and Kids, já era um pretexto pra eu pegar no sono e não ser forçada a vivenciar aquele espetáculo que todo mundo acha o máximo, mas eu acho aterrorizante! não consegui pegar acidentalmente no sono, levantava o tempo todo pra ver se o aspecto do céu tinha melhorado, ou se ia começar tudo. tudo estava coberto e preto, mas não caia uma só gota de água. e continuou assim. decidi enfrentar o meu medo e sair. peguei a chave, um guarda-chuva (que não seria suficiente pra conter meu medo dentro de mim caso começasse a trovejar enquanto eu estivesse atravessando a rua, por exemplo) e sai. odeio sair com guarda-chuvas, sempre me são inúteis, e foi mais uma vez. só percebi que tinha anoitecido de verdade quando meu relógio apontou às 19h, puq antes já estava escuro. olhei para o céu de novo, e ele não estava vermelho (como deveria ficar se fosse chover ou trovejar). voltei pra casa, fiz o que tinha que fazer e esqueci a paranóia de ir de dez em dez minutos olhar se vai chover ou não... e até agora eu espero a água que não não chegou no asfalto dessa cidade... pois é: não trovejou. não choveu. nem sequer chuviscou.


assim é com o tempo: planejamos e tentamos manter o futuro intacto que esquecemos daquele momento, daquelas nuvens que estão correndo ali, agora! nos preocupamos demais com o que ainda está por vir, do que com o que está passando. e eu não quero mais perder tanto tempo assim; não quero mais ser assim.

domingo, 18 de maio de 2008

e joga fora o que passou ♪

ontem foi um dia importante. além de ser o meu número - sempre 17 -, aconteceram coisas que a gente não podia deixar passar. mas a gente deixou. a pessoa que mais esteve/estaria comigo durante os dias que faltavam e que provavelmente me acompanharia lá teve os mesmos problemas que eu: a interferência. a pior parte foi saber que os outros notaram o quanto significava pra nós esse evento, e mesmo assim não moveram uma palha pra ajudar - nas próprias palavras do mais vitimado da situação. talvez não fosse pra ser - se fosse, nós estaríamos lá -, mas talvez seja uma chance que não se repita e era realmente importante pra gente (não só pra gente, existiam mais pessoas envolvidas). acho que é melhor a gente não tocar no assunto. podem pensar 'putz, era um show, pode ter outros', mas pra gente era especial. era maria rita, é a Santa! e cada vez que cito, parece que cresce uma angústia. poxa, a gente tinha planjeado isso há mais de um mês... mas eu já fiz uma promessa: vamos enriquecer e contratá-la para um show particular; assim a gente ainda sai ganhando. agora não tem mais jeito. e eu não quero mais tocar no assunto. era só de victor (não fica triste, a gente ainda VAI ver um show dela!) de maria rita (por favor, volte!) que eu queria falar.

sábado, 17 de maio de 2008

filho da ****

ai, quer saber? foda-se.
eu gostei SIM dos beijos, do abraço, da dança e de tudo mais! pronto, assumi. agora dá pra parar de despejar minha frustração no blog que não tem nada a ver com isso.
um dia desses, assistindo avassaladoras, a personagem principal pergunta para um amigo 'mas se tiver gente me oferecendo vinho por todos os lados, o que eu faço?'.
- Ora, FIQUE BÊBADA!



e se você me oferecer vinho de novo, eu bebo ~

eu me permito de novo

eu amo você, mas você tem noção do que acaba de acontecer agora?
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tu vai ir embora e eu não vou
é, tu vai embora e eu não vou. a casa vai ficar vazia e não vai mais ter a gente correndo no corredor, equilibrando uma colher no nariz. tudo bem, eu sei que isso é infantil pra alguém da nossa idade, mas são lembranças. as nossas lembranças. não vamos mais jogar bola no meio da rua, por mais que a gente não jogue faz muito tempo. a casa não vai mais ter cheiro de doce. e o pior de tudo: não vai mais ter diferença. cada coisinha era diferente nessa casa, principalmente os quartos com as pessoas. teu quarto é rosa e tu é preta. se eu abrir a porta não vou mais escutar gritarias e nem chingamentos por causa do meu cigarro; vai ser vazio. lembra quando eu chorei na frente de casa? eu nunca choro por nada. talvez eu chore de novo. vai ser diferente agora: mas não pior, nem melhor. eu quero tu feliz em um lugar onde tu sinta que pertença, que tu chame de lar. eu só queria que continuasse sendo aqui, mas tu vai embora e eu não vou ir.


- texto retirado de 'amores fulgazes'.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

de repente cai o nível

eu nunca tive tanto pra escrever quanto tenho agora.
admito que se tornou uma espécie de terapia, é uma das poucas horas nas quais eu estou me sentindo bem. agora, quero me sentir melhor ainda vomitando aquilo que tá fazendo mal. pronto: aproveito que estou com coragem pra dizer que é foda olhar pro lado e ver que a pessoa que disse que iria estar lá pra me reerguer está ausente... olha, eu não culpo você. afinal, você tá seguindo a sua vida - aliás, eu também deveria estar fazendo agora - mas acontece que eu ainda tenho carinho imenso por você, além de respeito, amizade e todos aqueles sentimentos de garotinha de ensino médio quando gosta de alguém. mas agora você é mais do que isso, não é meu amor? hm, acho que você mudou mesmo e enquanto os TEUS amigos estiverem te ajudando - mas uma vez eu estava certa - você não vai precisar de mim como disse que precisava. acho que eu já aceitei isso (ou talvez esse seja o motivo da minha tristeza sem fundamento). presa, sozinha e sem (lê-se 'quase nenhum') amigos! será que alguém que gosta (ou não) de mim lá em cima tá fazendo planos maiores pra mim, maiores até mesmo dos que eu fiz aqui? talvez meu destino tenha mudado completamente hoje (sonhos são premonitórios às vezes?). acho que to cansando de esperar por você. espera, eu ainda estava esperando? eu ainda estou esperando?



até mesmo a rosa tem espinhos...

quarta-feira, 14 de maio de 2008

os outros parecem tão... felizes!

você já teve a sensação de olhar pra rua e ver que todo mundo está feliz e é livre, menos você?
você já teve essa mesma sensação durante uma semana seguida?













eu já...

terça-feira, 13 de maio de 2008

deduzindo

- Mas puq ele faria isso assim, do nada?
- Simples: me contaram que ele, uma noite antes, gritava juras de amor pra uma garota. Uma garota que ele era apaixonado, ou é, sei lá... Me disseram também que ele estava bêbado, mas sinceramente? Não acredito que tenha sido nada grave, a ponto dele não se lembrar do que havia feito. Então, na noite seguinte, nós estávamos dançando. Ele a viu passando e ela nos olhou juntos. Qual seria a primeira atitude de vingança de um garoto como ele?
- Se aproveitar da situação?
- Ainda bem que você me entende.

domingo, 11 de maio de 2008

dona Márcia

fico completamente sem palavras pra falar sobre. só sei que agradeço todos os dias por você ter me colocado no mundo (acredite, é muita coragem!). não tenho como pagar todo o carinho, a atenção, o apoio, a vida, a verdade... só sei como retribuir tudo que você têm me dado desde 30 de abril de 1992. e na verdade, todos os dias são seu dia, puq não há no mundo um ser tão especial. I LOVE YOU, MOM!

sábado, 10 de maio de 2008

você vai sentir minha falta quando eu tiver partido?

eu era o tipo de pessoa que ele dizia que tinha amigos que iam ajudar a esquecer rápido, mas eu sempre discordei do ponto de vista dele... é até engraçado, mas adivinha? eu estava certa, mais uma vez. o que acontece agora, na verdade, é completamente o contrário: as amigas dele o estão ajudando, já as minhas não tanto... quer dizer, não nesse aspecto, mas em outros mais graves que estão acontecendo comigo. mas eu também vou embora de vez um dia. e você? você vai sentir minha falta quando tiver partido?

quinta-feira, 8 de maio de 2008

arco-íris


hoje chove. chove muito.
desde que acordei, a chuva cai.
os jornais locais já falam dos estragos,
mas eu vejo mais do que deslizamentos...
vejo os pingos, vejo um céu branco.
(hoje não tem a luz amarela que queima na pele)
e é aí que eu penso:
bem que você poderia estar aqui,
colorindo todo esse céu - meu céu - de azul.





- eu sei, você não viu, mas eu explico o esquema: me abraça, me ama, me beija... cadê você? ♪

sábado, 3 de maio de 2008

uma de lisbela

- Dizem que pra cada mulher que odeia um homem é um ano a menos que ele vive...
- Pois então você tá já se acabando!

não é coisa de momento, raiva passageira. mania que dá e passa, feito brincadeira. o amor deixa marcas que não dá pra apagar. ♪

sexta-feira, 2 de maio de 2008

para o sr.

Você ainda me afeta. Claro! Me afeta de um jeito que não deveria. Me afeta em todos, todos os sentidos. Ainda é em você que eu penso quando vejo a lua, são os nossos momentos que ficaram gravados... Mas isso passa. E vai chegar o dia que nada mais que você fizer vai me afetar. Vai ser o dia que você vai me dizer "don't say a word!", e eu não vou sentir nada. Já que você mesmo está me afastando de você, eu vou cuidar pra que você nem tenha mais tanto trabalho assim. Te alertei, te dei tantas dicas tantas vezes e você não escutou... Você me odeia, não é? Mas eu prometo que não vou sentir mais nada por você. Prometo.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

aquilo que volta todos os anos


Parabéns!



Soa pretencioso, mas eu me desejo muitas felicidades, muitos anos de vida, tudo de bom, que Deus me abençoe muito e sucesso... Pela lógica, eu só farei 16 às 23:45min - isso lá é hora de nascer? - mas, enquanto ainda sobra tempo, eu quero agradecer todas as pessoas que estiveram comigo nesses 16 anos. E também as pessoas que hoje lembraram de mim (pelo orkut, ligando, passando sms, etc). Caraa... parabéns pra mim!

bulas & antídotos.

ao contrário do que muitos pensam, nem sempre 'remédio' significa cura.

é uma pena só agora ela descobrir que já se contaminou fatalmente por àquele remédio...
àquele! justamente aquele que ela insitiu em tomar em doses homeopáticas durante todo esse tempo, pensando que esse seria o alívio da dor...
mas, graças a isso, ela passou a ler a bula dos remédios que consumia.
(ah, então agora a bula tinha ulitidade não é? agora te servia, agora você precisava saber o campo minado que tava entrando antes de se entregar completamente ao território hein?)
descobriu sobre alguns poderem levar à loucura.
que idiota! com essas sensações esquisitas o tempo todo, ela se auto-medicou.
e agora, A-GO-RA ela descobre o que era o tal sintoma da tal doença incurável... coitada!

domingo, 27 de abril de 2008

disfarces

"Sim. Ele tem a aparência de um anjo, mas não aje como um. Na verdade, ele está disfarçado. Ele é um demônio, um veneno poderoso que se instalou no meu corpo, que corre pelas minhas veias cada vez mais rápido e me vicia cada vez mais. É isso que ele é, é isso que ele faz comigo. "
I can't help my infatuation ~

sexta-feira, 25 de abril de 2008

- ai ai ai, deu cãimbra!

Estava tudo calmo, tranquilo. Minha mão que, confesso, tinha trabalhado muito, descansava sobre o mouse enquanto apenas o botão de rolagem se movia pra baixo, na tentativa de achar um tópico que me servisse tanto quanto a revista que agora encontra-se na minha frente, aberta na página 31, sem eu nem sequer ter lido as anteriores. Meu pai pedia instruções da cozinha, onde ele se encontrava fazendo pipoca - às 23h? e isso lá são horas de acender fogão? - Então, enquanto meu indicador continuava movendo o botão de rolagem do mouse, ao mesmo tempo do violão estar no meu colo e de eu estar instruindo meu pai pra pipoca não queimar, eu senti um formigamento. De início, algo muito leve, tanto que cheguei a acreditar que tinha sido apenas uma dor pela posição do meu braço. E o formigamento foi aumentando de intensidade. Cada vez mais forte, mais forte, mais forte... O primeiro pensamento (claro) foi 'cara, que tipo de pessoa tem cãimbra na mão?', mas depois nem o botão de rolagem meu indicador conseguia controlar. Entrei em pânico. Mas um pânico ponderado, daqueles que acontece apenas na sua mente, enquanto as outras pessoas acham que está tudo normal com você.

'Caramba, essa cãimbra tá demorando de passar. E se não for só uma cãimbra? OMG, coitada da minha mão. Eu não devia ter forçado tanto ela assim hoje, não devia. Porra Amanda, o que tinha demais se você deixasse o resumo de geografia pra fazer domingo?! Burra!'.

Após intermináveis três minutos (acho que foi esse o tempo), o formigamento começou a diminuir de intensidade. E diminuiu tanto que depois de uns trinta segundos, minha mão já estava completamente normal. Ah que felicidade, meu dedo indicador mais uma vez assumia controle sobre o botão de rolagem do mouse, mas eu agora procurava uma cifra nova para testar meus conhecimentos aprendidos naquela página de revista aberta ou naquele tópico de comunidade do orkut. E daí? A botão de rolagem ainda me servia, mais do que o próprio botãoesquerdodomouse. E com minha mão de novo perfeitamente boa, comecei a praticar o violão (pela 294712643651783 vez hoje). E a instruir meu pai, que já tinha desligado o fogo e estava colocando a pipoca pronta numa vasilha e pensava nas pesquisas que eu tenho pra fazer pra entregar essa semana; TODAS manuscritas. Ainda bem que eu só tenho aula até quarta-feira que, aliás, é meu aniversário *-* (assunto esse que eu discuto semana que vem, puq dizem que comemorar aniversário antes dá azar).




p.s.: Completamente desnecessário? Sim, eu admito. Mas uma lição eu tirei disso: todo ser humano devia amar as suas mãos, pois elas nunca te abandonarão. Nunca.

sábado, 19 de abril de 2008

Cupido

eu vi quando você me viu,
seus olhos pousaram nos meus num arrepio sutil
eu vi, pois é, eu reparei,
você me tirou pra dançar sem nunca sair do lugar
sem botar os pés no chão, sem música pra acompanhar
foi só por um segundo, todo o tempo do mundo
e o mundo todo se perdeu
eu vi quando você me viu,
seus olhos buscaram nos meus o mesmo pecado febril
eu vi! pois é, eu reparei,
você me tirou todo o ar pra que eu pudesse respirar
eu sei que ninguém percebeu, foi só você e eu
foi só por um segundo, todo o tempo do mundo
e o mundo todo se perdeu...
foi só por um segundo, todo o tempo do mundo
e o mundo todo se perdeu,
ficou só você e eu
(quando você me viu...)


- Não, eu não estou apaixonada.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Idéias Erradas

- Não, não. Nós terminamos. Definitivamente.
- Ai sério?
- Sério.
- Poxa, que pena... Mas e aí?
- E aí o que?
- Não tá pegando ninguém?
- Não! Eu quero ficar na paz, quero 3 meses só pra mim...
- 3 meses?
- É, 3 meses... Qual o problema?
- Aff, e você vai ficar na seca durante esse tempo todo?
- Correção: os 3 meses absolutamente longe de relacionamentos amorosos não me deixam na seca, já que é uma opção minha. Eu ficaria na seca se eu quisesse ficar com alguém e não tivesse ninguém. É bem diferente.
- É, tem razão... Mas 3 meses?!
- É porra! 3 meses, no mínimo! Agora quero ficar em paz, sabe?
- Hm, sei...
- É cada idéia errada que você tem, menina!
- EU? Imagina... (:

MUSIC


eu quero ver quando eu chegar
e te chamar para dançar, o que é que você vai dizer
se vai querer, se vai negar...
ah
tá todo mundo dançando, eu também quero dançar
todo mundo dançando, eu também quero dançar
todo mundo dançando esperando a missa começar
...a missa começar ♪
A Missa ~ Mombojó.

domingo, 13 de abril de 2008

Velhos vícios nunca mudam

Roer unhas. Comer chocolate toda hora, gritar alto, chorar sem motivo... Rir de uma piada idiota, ir muito mal num teste de física, não parar de mascar chiclete! Pegar no sono enquanto olha a televisão, msn, orkut, roer unhas de novo. Comprar, comprar, sorvete de cupuaçú com gotas de chocolate, Christina Aguilera, fotos, inovações, tecnologia. Amigos. Ser esnobe em determinadas situações, cantar e cantar e cantar, mp4, celular, música. Música, MÚSICA! Telefone [apesar de eu detestá-los), escrever sobre o que sangra, dormir, dormir. Sonhar. Acreditar, remar, ir para cima e além. Chocolate (já citei, não?). Dançar (ainda que eu seja uma ne-ga-ção), morder, violão, beber vinho tinto escondido, voltar sempre pra mesma história passada...

Nunca mudam, nunca muda! Eu não consigo parar.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Eu sou forte.

Eu Sou Forte! Eu Sou Forte! Eu Sou Forte! Eu Sou Forte! Eu Sou Forte! Eu Sou Forte!
Eu Sou Forte! Eu Sou Forte! Eu Sou Forte! Eu Sou Forte! Eu Sou Forte! Eu Sou Forte!
Eu Sou Forte! Eu Sou Forte! Eu Sou Forte! Eu Sou Forte!
Eu Sou Forte! Eu Sou Forte!
Eu Sou Forte! Eu Sou Forte! Eu Sou Forte! Eu Sou Forte!
Eu Sou Forte! Eu Sou Forte! Eu Sou Forte! Eu Sou Forte! Eu Sou Forte!
Eu Sou Forte! Eu Sou Forte! Eu Sou Forte! Eu Sou Forte!
Eu Sou Forte! Eu Sou Forte!
Eu Sou Forte! Eu Sou Forte! Eu Sou Forte! Eu Sou Forte!
Eu Sou Forte! Eu Sou Forte!
Eu Sou Forte! Eu Sou Forte!
Eu Sou Forte! Eu Sou Forte!
Eu Sou Forte! Eu Sou Forte!
Eu Sou Forte! Eu Sou Forte!
Eu Sou Forte! Eu Sou Forte!
Eu Sou Forte! Eu Sou Forte! Eu Sou Forte! Eu Sou Forte! Eu Sou Forte!
Eu Sou Forte!
E vou me repetir isso quantas vezes for necessário pra me convencer.

terça-feira, 8 de abril de 2008

E o urso?

Eu ganhei um urso, e não faz muito tempo. Um urso de pelúcia lindo, segurando um coração escrito 'eu te amo'. Eu era a garota mais feliz do mundo naquele dia. Mas alguns meses depois, a situação não era mais tão feliz assim... Ainda não entendo o puq, mas eu sempre o perdoei por todas as burradas que ele cometeu. Perdoei sempre. Perdoei até onde eu consegui atropelar meu orgulho, mas perdoei de coração até onde eu pude. Alguns meses depois eu fiquei confusa como eu nunca imaginei me encontrar. Eu tentava dar outra chance a ele, mas meu coração sempre tinha medo: medo de sofrer com mais mentiras, mais decepções... Eu precisava tomar uma decisão, mesmo que não fosse a que ele considerava certa. Eu finalmente tomei minha decisão e então nós terminamos.

Uma noite ele me disse que me amaria pra sempre mas que, caso a gente terminasse definitivamente, ele não iria mais falar comigo. Chorei. Fiquei arrasada com a posição dele, mas eu não podia simplesmente impor que ele continuasse a falar comigo. Eu gosto tanto dele, ele é um dos meus melhores amigos! Aliás, ERA. Há algumas horas eu descobri que ele me excluiu do orkut dele, então, consequentemente, ele deve ter excluído msn, sms, telefone e tudo mais que me lembra. Vai ser difícil? Vai. Mas, infelizmente eu só posso agir como ele quer que eu aja: não o procurando mais, e nem dando notícias minhas, óbvio. I'm ignoring you. E o urso? Ah, o urso vai continuar no mesmo lugar que ele sempre ficou: vai permanecer sentado na minha prateleira, a me observar todos os dias enquanto grita 'eu te amo' pra mim e eu, como numa daquelas novelas, continuo disfarçando a dor com um sorriso na cara.





- Man, eu quase chorei quando li!
- Oba! Essa era a minha inteção.

sábado, 5 de abril de 2008

Meu bem?

'não me chama de meu bem! eu não sou seu bem.
Bem a gente não esnoba, não atira pela janela.
eu sou Mal, o seu veneno.'
Presença de Anita.

quarta-feira, 2 de abril de 2008



F E L I C I D A D E!
É o sentimento das coisas boas, dos amigos e das conquistas.
É o que nos move, o que nos impulsa;
é tudo aquilo que você queira que seja...
- Sair do colégio caminhando pela rua enquando chove relativamente fraco,
'desfilando' ao som de Epoca com as amigas [Monni e Rafa], indo para o nosso lugar preferido:
Para mim, ISSO hoje foi a felicidade.

domingo, 30 de março de 2008

Pretérito

Bárbara desabafava com seu melhor amigo. Chorava, soluçava, contada das suas angústias, como se ele atrevia a se comportar daquele jeito com ela? Seu amigo a consolava, tentava enxugar suas lágrimas quando Ele, Fernando, se aproximou. Perguntou a ela se ela estava chorando por ele, e ela mentiu. Fernando foi na parte de fora da casa, abriu um círculo como num dos rituais dele, e voltou, dizendo que a aura da menina estava amarela. Ela devia estar irritada com algo. Sim, ela estava: com ele. Ele voltou à parte de fora, fechou o círculo e voltou, tentando conversar com Bárbara. Ela o repreendia e dizia que não precisava mais falar, pois já havia dito tudo que queria. Então, Bárbara foi até a parte de fora da casa, viu o círculo desenhado no chão de terra e sentiu os passos de Fernando vindo atrás dela. Bárbara olhava diretamente para o céu... As estrelas formavam um brilho intenso e a noite estava fria, muito fria, ela não conseguia suportar muito. Sentiu o braço dele passando pelo seu pescoço, enquanto ele dizia:
- Está vendo aquela estrela mais brilhante, logo ali? - tentou Fernando.
- Estou - ela respondeu com frieza.
- Pois... Aquela estrela é um planeta.
- Como você sabe?
- As estrelas mais brilhantes são planetas.
- Ah tá, interessante. Melhor a gente entrar, aqui está muito frio...
E ela voltou a entrar em casa, acompanhada por ele. Sentou-se numa mesa e pediu pra ele sentar do lado dela, ela queria conversar mais. Logo, ela sentiu uma forte dor de estômago, mal conseguia falar. Deitou sua cabeça sobre a mesa e ele, não se sabe o motivo, colocou seu rosto sobre o dela. Fernando foi se aproximando, se aproximando, ficou próximo demais até não se conter e dar um beijo em Bárbara. Ela só conseguiu retribuir o beijo. No momento, dois amigos deles, sentados em outra mesa, observavam a cena, um pouco assustadora pra todos. Fernando levantou seu rosto, deixando Bárbara respirar e ela, envergonhada, voltou a recostar sua cabeça na mesa. Ele pareceu não satisfeito, e a beijou outras vezes, mesmo contra a vontade dela. Fernando não deu ao menos uma explicação a Bárbara, mas ele a abraçava como se gostasse do que estava acontecendo, e isso para ela, no momento, era o bastante. Ele sugeriu tantas coisas loucas, tantas idéias soltas, tantos motivos para eles continuarem... Bárbara não conseguia esconder, ela estava feliz! Os outros amigos continuavam a olhar eles juntos, estavam abismados. E Fernando continuava, Bárbara aceitava e a noite ia ficando cada vez mais fria e o estômago dela cada vez mais dolorido. Ela queria remédios, mas ele não a deixou tomar, dizendo que ele era alérgico ao que ela queria tomar. Ela riu, riu muito e isso aumentou a dor. A hora de Fernando ir embora tinha chegado, e ele deu um abraço muito apertado nela, como uma despedida triste, já que iria demorar para eles se verem de novo.
- Quando a gente vai se ver de novo? - ele perguntou;
- Não sei... Enquanto isso, existe internet e
- Não! - ele a interrompeu.
- Não puq, menino?
- Puq por internet você entende tudo errado.
- Tá... A gente se vê, então.
Ele entrou no carro, deu um 'tchau' a ela e foi se afastanto. Enquanto isso, o estômago de Bárbara parava de doer, mas ela ainda não acreditava no que havia acontecido. Fernando, de novo, tinha usado-a. Mas ela deixava. Mesmo que fosse a última vez, ela deixou. Agora só restava as lembranças do passado, que ela tanto fazia questão de recordar. Na sua cabeça, Nando Reis gritava 'que eu trocaria a eternidade por essa noite'...













talk about it - Eman (inspirada em Bubi Loo)

sexta-feira, 28 de março de 2008

Queridos Amigos (IBC)

Queridos Amigos chegou ao fim.
Confesso que vi poucos capítulos inteiros, eu não conseguia ficar acordada. Mas, me lembro muito bem do primeiro que foi ao ar... Logo a série trouxe uma lembrança, uma forte lembrança das 2 semanas mais perfeitas da minha vida: as 2 semanas com os meus queridos amigos. Vi meus amigos em cada personagem que Maria Adelaide compôs, e realmente não dava pra não recordar todos os momentos bons e bem vividos por nós há pouco tempo (uns dois anos, acho), mas que parecem tão distantes. Nossa época foi diferente: não havia o desmantelamento da União Soviética nem a queda do Muro de Berlim, alguns de nós não foram presos nem torturados (muito menos exilados), nós ainda não éramos adultos com preocupações demais para esquecer dos velhos amigos. E nem hoje somos, mas breve chegaremos perto disso. Mas eu não quero ser uma adulta ocupada demais pros meus amigos. Não quero deixar nada me afastar deles, não quero! Inspirada pela minissérie, quem vai saber do amanhã? Se hoje eu recebesse a notícia de que estou muito doente e que morrerei logo, eu diria sim tudo o que eu sinto por todos eles. Mas, pra quê esperar uma notícia tão trágica pra poder finalmente dizer o que você poderia ter dito em todas as vezes? Henrique, Felipe, Ian, Tito, Victor, Diego, Jéssica, Helen, Monnique: eu nunca, NUNCA me esquecerei daquela areia quente da praia, dos acordes no violão e das gravações numa fita, do Sol brilhando todos os dias pra nós, do sandboard nas dunas, do aeroporto iluminado à noite, do vinho tinto, da despedida com direito a lua cheia e finalmente de todas as lágrimas quando nossos dias estavam chegando ao fim. Todos voltaram pras suas casas e continuaram com suas vidas, mas eu aposto que todos eles até hoje lembram-se perfeitamente daqueles dias ensolarados nos quais nós fazíamos a eternidade e o infinito serem reais. Então, obrigada a todos esses queridos amigos. Mesmo que eu não possa conviver nem falar sempre, vocês estarão dia após dia no meu coração.
eu amo vocês!

quinta-feira, 27 de março de 2008

Mensagem 1

Ainda te amo muito! Casa
cmg?!xP penso em você toda
hora! Bjao minha guria!

De: Claus
3:08pm 27/03/07

domingo, 23 de março de 2008

Um espelho inteiro

Ela lia o que sua irmã escrevia e pensava se podia ser possível alguém tão longe ser tão parecido e ler tanto seus pensamentos como ela o fazia... Então ela desligou seu computador e saiu, implorando em sua mente para que qualquer estabelecimento tivesse aberto naquele domingo de noite, até que ela achou; era o seu lugar favorito. Logo na entrada, ele estava sentado. Ela não sabia o que fazer, mas optou por seguir sem dizer uma palavra e fingiu que não o tinha visto. Ele, por sua vez, encarou-a, até que ela sentou numa mesa e ele foi atrás. Sentou-se em sua frente, obrigando-a a olhá-lo nos olhos:
- Você não me atendeu hoje - começou ele.
- Você nunca me atendeu- ela retucou - Garçom - uma taça de vinho tinto, por favor.
- O que há com você?
- Nada... Ah obrigado - disse, virando-se para o garçom.
- Puq você não quer conversar sobre isso?
- Puq você quer conversar sobre isso?
- É que agora eu descobri que te amo e...
Ela o interrompeu.
- Páre agora! Você me teve por muito tempo, tinha o melhor de mim e mesmo assim não aproveitou. Qual é o seu problema? Você gosta de procurar pessoas pra machucar e deixar pra trás? Amar não significa mais nada pra mim, principalmente quando é você que diz isso. Puq você não me deixa em paz? Puq você sempre tem que abrir a ferida mais fundo só pra me fazer lembrar dessa ilusão toda? Sinceramente, você não merece nem meu papel higiênico sujo.
Ela não havia exaltado a voz um segundo sequer, no entando a atenção dele estava toda focada nela. Com os anos passados, ela ficou bonita e mudou: agora era uma pessoa vazia, podre, mas gostava dessa sensação de poder que isso lhe proporcionava. Então, ela puxou um cigarro de dentro da bolsa, e acendendo-o terminou o seu sermão:
- Adeus.
Deixou o dinheiro na mesa e levantou-se, deixando ele com cara de idiota. Ela havia fechado todas as portas, enterrado o passado de uma vez; e também gostava dessa sensação de poder. Ela notou uma lágrima escorrendo dos olhos verdes dele enquanto ela levantava da mesa.
- Eu não a perdi ainda...

sábado, 22 de março de 2008

Versos educados

tu-do mudado de lugar
tudo desfigurado, tudo quebrado
eu não quero mais me ver desse jeito.
eu sou quem eu quiser
quem me peçam que eu seja; eu sou uma atriz.
ninguém poderia imaginar o contrário:
o que aconteceu com aquela pequena menina?
tudo é experiência, oficina;
se o mundo te parece tão frio
talvez você não tem o que você precisa
eu não sou a coitadinha
qual é, eu enfrento isso; numa boa
eu insisto nos espelhos e nas pessoas.
medo? só de tempestades
ou talvez nem delas - vai saber.
renascer é a palavra chave ~
'trabalhe duro, faça melhor
faça mais rápido, faça-nos mais fortes
mais do que nunca, nunca acabe
meu trabalho aqui nunca acaba.
agora aquilo que não me mata pode apenas me tornar mais forte.
eu preciso que você se apresse agora
puq eu não não posso esperar muito'

old me: I hate it; new me: I love it.
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Créditos: Bubi Loo (Baralho de Copas, recomendo) e Kayne West - Stronger ♪