terça-feira, 14 de outubro de 2008

de: raisa le fey. para: amanda lee jones.

Amanda,

Sei que já é por demais comprida a lista de suas funções que você desempenha - com louvor - no deusamenina, visto que é de tua responsabilidade grande parte dos temas, do desenvolvimento destes, assim como é você a minha leitora oficial e melhor critica nossa de todos os dias. Espero que tudo isso seja tão prazeroso pra você quanto é para mim. Porque, nesse momento de Crise Pré-UFBA, peço que aceite mais dois cargos: editora e chefe de publicação, o mais leve dos trabalhos de Hércules quando comparado aos supra-citados. Sem mais delongas, segue o mais recente dos meus textos. Desde já, obrigada.


Meu celular foi claro e objetivo: ele precisa de espaço pra memória; cansou do texto batido que eu relia todas as noites - pra acreditar, pra esquecer, pra pegar no sono. Comando por comando, eu apaguei as juras de amor ao som de LH, e era como se um vento de Artártida viesse soprar em mim, e minhas mãos permanecem quentes.
Meu celular respirava aliviado, pra mim era indiferente. Há tempo não abro a caixa de mensagem, não procuro suas palavras, não canto aquele refrão. É assim quando a gente cansa. Porém, qual não é o meu espanto ao ver que ainda marco presença entre seus assuntos, ainda sou o nome que você dá para pedras e flores, 'Ra i sa' ainda é teu palavrão predileto.Ainda. Só peço, por favor, que não dê um jeito de me responder (à altura). Não me interessa essa guerrilha. Ainda quero ganhar, mas você - como troféu ou como concorrente - não me interessa mais.


P.S.: Como o cargo mooooor que você exerce na minha vida é o de minha amiga perfeita, que entende todas as abobrinhas que eu digo, me responde: É A MEMÓRIA DO CELULAR DELE QUE É GRANDE, OU O MUNDO DELE QUE - DE TÃO PEQUENO - CABE EM QUALQUER BURACO?

- a memória que é grande.

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