domingo, 6 de novembro de 2011

o que fazer?

Mas sempre falta algo: um beijo não dado, uma palavra não dita, o ponto final que se tornou apenas o encerramento de mais um parágrafo. Uma liberdade forçada cedida a alguém que só queria se prender. Mas eu fui, corri pra longe e finalmente, não te encontrei. Você - por outro lado - encontrou outros e fingiu estar satisfeito, quando era apenas a mim que teu corpo respondia. E eu de cá ria, via tua situação disfarçada, teu jogo perdido. E esperava você voltar e me beijar e confessar a besteira que fez quando me deixou partir. Este dia chega. O destino articula-se novamente pra nos juntar. Enfim você se deixa convencer por mim e me instiga a fazer o que eu sempre quis. Uma questão de honra, uma promessa. Uma vontade. Toda a saudade dos cinco minutos durante os quais eu me apaixonei. O desejo de sempre.


"Agradeça ao Senhor: você tem o amor que merece."

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

meu desatino

Minha espera, paciência.
Há tanto tempo.
- Finalmente!
Pergunto-me: há mal?
Há mal ... Ainda há.
Ainda há amor.