quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Finalmente

Custou para livrar-me daquilo que não mais me cabia. Guardarroupa aberto, roupas espalhadas pelo chão e você do canto me ouvindo cantarolar a mesma canção desde o antepenúltimo mês. E o lixo cheio: de irritações, de desatinos, daquilo que não precisarei usar. Minha pressa é maior que qualquer tempo perdido. Despeço-me sem meias palavras: não somos mais. Nunca mais.

domingo, 11 de dezembro de 2011

ainda

Mas agora falta pouco.
A janela aberta me traz um céu azul, um sol de dezembro e a esperança de que o vento sopre fazendo o mesmo barulho que faz no inverno. Eu, daqui, contemplo os prédios - maiores e melhores - sempre na mesma posição. Não é assim que eu quero estar.
Não!
Eu quero estar longe. Em breve.
Muito em breve!