quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Finalmente

Custou para livrar-me daquilo que não mais me cabia. Guardarroupa aberto, roupas espalhadas pelo chão e você do canto me ouvindo cantarolar a mesma canção desde o antepenúltimo mês. E o lixo cheio: de irritações, de desatinos, daquilo que não precisarei usar. Minha pressa é maior que qualquer tempo perdido. Despeço-me sem meias palavras: não somos mais. Nunca mais.

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