quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Finalmente
domingo, 11 de dezembro de 2011
ainda
A janela aberta me traz um céu azul, um sol de dezembro e a esperança de que o vento sopre fazendo o mesmo barulho que faz no inverno. Eu, daqui, contemplo os prédios - maiores e melhores - sempre na mesma posição. Não é assim que eu quero estar.
Não!
Eu quero estar longe. Em breve.
Muito em breve!
domingo, 6 de novembro de 2011
o que fazer?
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
meu desatino
Há tanto tempo.
- Finalmente!
Pergunto-me: há mal?
Há mal ... Ainda há.
Ainda há amor.
sábado, 22 de outubro de 2011
de novo
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
sobre o que não é meu
(...)
eu quero ir embora; eu quero dar o fora!
terça-feira, 2 de agosto de 2011
o artista
Ali, sentada entre tantos outros, disponho-me a presenciar um dos maiores espetáculos dos quais já pude me considerar parte. Aos poucos, vejo o artista entrando no teu espaço, rodeado, perseguido. Singelo, nem aparenta abrigar a sabedoria e inteligência que o constituem. Após arrumar seus instrumentos, organiza-se no tablado - agora teu palco - e então faz o que sabe fazer de melhor. Teu show encanta, ensina, transcende, surpreende e até diverte. Minhas mãos unidas por ora não são mais apenas palmas, são aplausos. Ao sair deste quase transe, a sensação em mim é de que não há no mundo alguém capaz de substituí-lo ou diminuí-lo de qualquer forma (e nem eu me permitiria deixar algo tão encantador perder-se entre meus pensamentos sem ser devidamente registrado). Se há algum jeito de me tornar parte do que tu és, meu artista, por favor, indique-me. Sinto que teu roteiro me guiará de agora em diante.
terça-feira, 5 de julho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
outra história que se repete
sábado, 28 de maio de 2011
ao réu
sábado, 7 de maio de 2011
para lembrar
- Meus sonhos.
- Não pesa?
- Pesa, pesa muito! Mas com jeito, dá pra seguir.
- Não dá pra levá-los na mala?
- São muitos; não caberiam todos.
- E por que não levá-los no bolso do casaco?
- Algum bolso pode estar furado. Algum sonho ficaria no caminho.
- Mas precisa levar todos assim, amontoados nos braços?
- Preciso.
- Por que?
- Porque se eu não levar todos igualmente, algum pode ficar pra trás.
- Mas são tantos ...
- Eu sei. E é justamente por isso: não quero me esquecer de nenhum.
- Você não se cansa?
- Não.
- Não?
- Não ... Na verdade, eu que os canso, que os persigo, que não os deixo pra trás.
- Por que você não os abandona?
- Porque, se eu os abandonar, quem perde o sentido para viver sou eu.
- Mas pra que viver pelos teus sonhos?
- Se não pelos meus sonhos, viver pelo que?
- Me deixa te ajudar: divide alguns comigo?
terça-feira, 3 de maio de 2011
luto
sexta-feira, 15 de abril de 2011
pedante
sexta-feira, 25 de março de 2011
parr-à-pluie II
sexta-feira, 4 de março de 2011
rei II
Ele me olha com aqueles olhos famintos. Como quem quer me provar, vai chegando perto aos poucos, como um predador que não pode afastar sua presa, e me capta entre os braços e me delineia com a ponta dos dedos e me fascina com aqueles olhos. Prende-me num cheiro que não defino, me aquieta e me diz que vai ficar tudo bem. Então tua boca, seca, cheia de sede, vai me bebendo depressa, desesperada, como quem tem medo de desperdiçar uma única gota da tua fonte. Bebe-me satisfeito e eu me pergunto como ele tem esse poder sobre mim. Mexe com meus sentidos. Puxa meu cabelo e inclina meu rosto para, então, dizer palavras doces ao meu ouvido, que se entrega fácil às suas querências. Brinca com meu corpo achando que meu veneno tem antídoto. Eu sinto suas mãos invadindo minhas tímidas curvas, sinto sua vontade de descobrir minhas terras, de fincar sua bandeira em mim. Ainda presa, ele me mastiga lentamente, salivando cada parte da minha pele. Equilibro-me na ponta da sua língua enquanto ele ri da minha tentativa de fugir; mas não há como escapar ilesa aos seus encantos. Ele me devora. E eu deixo. Porque eu já não sei ser eu; eu só sei com ele.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
rei
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
menino bonito do rosto de anjo
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
domingo, 23 de janeiro de 2011
réquiem para um sonho
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
menina deusa
à Raisa, minha deusamenina: há tempos eu quis novamente escrever sobre você; porque nunca saberei como agradecer a todos os momentos em que você esteve ao meu lado, porque sou tua obra-prima confessa, porque senti saudades, porque você sempre vai merecer. Obrigada por tudo ... Como SEMPRE foi.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
réquiem para um amor
sábado, 8 de janeiro de 2011
entrada pela porta da frente
domingo, 2 de janeiro de 2011
para Caio F, com amor
Parece séculos desde a última vez que nos vimos, não é? Eu recebi tua carta ontem, decidi responder logo - antes que eu esqueça que estou num lugar diferente - e aproveitando que tenho tantas coisas pra te contar. Então te prepara, pega uma água e vamos porque vai ser longo ...
Aqui tem uns lugares lindos! Ontem conheci um lago que se parecia muito contigo, pensei em você. Batizei-o secretamente de "Lago Caio F" em tua homenagem; sei que parece meio louco, mas desde a nossa despedida, tu não sai do meu pensamento. Enfim, depois bebi umas coisas e vim dormi (foi quando vi tua carta recém chegada no chão) e deixei pra ler hoje porque eu não estava em condições dignas de te escrever.