sexta-feira, 17 de outubro de 2008

rosas e vinho tinto

parei de pensar e comecei a sentir ...
de dois anos, para cada segundo [in]contado, as perguntas que, segundo me afirmaram hoje, não param [nem nunca vão parar] de rolar. acontece que fugiu, desencantou em ser tema de qualquer coisa e eu precisei de muito mais do que apenas um [dia, mês, ano ...] pra entender. depois disso, só restou meia garrafa do vinho tinto que eu deixei aberta, deixei azedar, d e i x e i p r a l á [~] arranquei, pacientemente, pétala por pétala [sem esquecer do famoso bem-me-quer/mal-me-quer, afinal, a esperança sempre foi a última que morre] daquele universo que me deram e que eu pensei ser a rainha perpétua. me destruí ao saber de estar só e ser de todo mundo por ser um [ah, solidão! ...] mas apontei pra fé e remei; agora, do outro lado da ilha, as coisas parecem ser tão diferentes. a garrafa de vinho voltou cheia e doce às minhas mãos. só fico feliz em já não arrasada por qualquer coisa não ter dado certo. o barco afundou, não é culpa da tripulação, mas do material que o fizeram: fraco o suficiente pra deixar-se inundar. já eu, só penso em me inundar de vinho. vinho tinto, para combinar com o tom dos meus cabelos e dos meus olhos. e hoje? h o j e eu quero tudo di-fe-ren-te: eu quero redlabel, eu quero o Titanic, eu quero o Tahiti, eu quero ao menos um segundo mais feliz, eu quero mais fé e mais remo, eu quero não sentir o efêmero, eu quero rosas vermelhas.
... nada como um dia após dia, uma noite, um mês ♪

3 comentários:

Juka Lordello disse...

Nada como viver.

Conto atômico & cômico disse...

Que coisa mais linda Mademoiselle, muito bonito!
Adorei tuas 'rosas' e o 'vinho tinto'...
isso deixa minhas poesias pequenas!
adorei esse texto!
:D

beijoo!

(desculpa pela ausencia???)

Haseo disse...

Amooooooo manda !!!!!!!!!!!!!

By:Rike =)

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