sábado, 4 de setembro de 2010

pra você; a minha melhor parte

Se ao menos eu conseguisse discorrer simples a respeito do título e traçar todos os meus verbetes ao redor desse; mas sei que, no final, darei mil voltas até chegar ao centro e finalmente, retornarei ao ponto ao qual tudo começa com uma caixa de texto em branco. Puq com você, não é a tristeza a me tornar boa escritora; nem são minhas lágrimas as donas do que escrevo.
Pensando bem, eu nunca soube lidar com essas coisas. Nunca treinei minhas palavras para isto que eu chamo "felicidade". Nunca - NUNCA - imaginei poder existir alguém capaz de me fazer feliz apenas no modo com o qual sorri. Por isso não sei o que dizer, por isso meu campo de batalha - tão usado outrora - hoje está quase vazio, sem munição alguma. Mas não por você não merecer e sim exatamente pelo contrário: puq merece tanto que eu sequer entendo a dimensão de "tanto" quando o pronuncio.
Assim, não preciso chamar-lhe a atenção falando sobre como me fez sofrer. Não sofro. Só sou feliz; eu só sei ser feliz agora. Você reacende e restaura e recria e mantém tudo que há de mais bonito em mim: a parte que sorri tranquila, que te beija sem aflição e que sonha todas as noites com o mesmo rosto. Pra você; a minha melhor parte. E eu o amo!

2 comentários:

Victor Moraes, disse...

Pra que mais? Essa é a fase boa do amor. Depois daprovação, do sofrer. Conhecemos os limites à dois e dá - depois - para dar passos mais intimos e à vontade.

_________________
Oh, godness.
Quando saí o livro?
Amanda se você continuar
escrevendo cada vez melhor
acho que cê vai decolar minha
cara Lispector.

Rα i sα ~ disse...

Já te desejei o prolongamento dessa paz, não foi? Pois, isso aqui não cheira a nada além de paz sem culpa, das flores abrindo depois da chuva, de terra depois da chuva - de ciclo a gente entende :)