sexta-feira, 6 de agosto de 2010

parr-à-pluie

se encontraram, se abraçaram como antes, ouviram a mesma música.
ele estava fisicamente ali: seu corpo junto ao dela, suas mãos na cintura dela e sua boca selada, sem sorrisos, e os olhos mais perdidos que os pensamentos. a sua mente era distante. era longe. Japão, talvez. e ela percebeu; fingiu ignorar mas não podia consentir àquela situação. ele estava ali, mas ele não estava ali.
se despediram, não se abraçaram como antes, a música acabara.

se reencontraram, se abraçaram como nunca, não havia música.
percorreram todo o caminho sem dar uma palavra ou um olhar.

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