sexta-feira, 16 de abril de 2010

my ashtray heart

como fósforo branco: é assim que eu te sinto.
e você sempre veio naquela combustão espontânea e logo em seguida, alternava a propriedade. aquele nosso velho jogo no qual ninguém ganha e, "bravamente", não cansamos das derrotas; é só mais um troféu na estante, um passatempo qualquer feito velho jogo de ligar os pontos. eu te disse tantas vezes pra me queimar de vez e assim você o fez. e queimaduras doem, consomem lentamente, a fogueira de outrora agora era apenas uma chama. uma faísca. uma brasa. apenas uma brasa. e agora aqui, já engolida pelo fogo; é o cheiro de amor queimado que me incomoda. puq hoje eu não sou mais nem fogueira, nem brasa: hoje eu sou só cinzeiro.


i tore the muscle from your chest
and used it to stub out cigarettes
i listened to your screams of pleasure
now watched the bed sheets turn blood red


Nenhum comentário: