e o grito de 'socorro' sufocado/escondido por de trás do
sorriso-cotidiano mais sincero-forçado faz o estrondo
da rosa de Hiroxima. calado. devastador. aquele que
consome. o grito saí da alma, passa pela saudade,
pela solidão, pela preocupação e estaciona no desespero.
no som do meu estribilho. e risos. e era só porque eu não
sabia que amor e distância não se deve misturar no mesmo
copo.
- duas pedras de gelo, por favor!
será que amor e distância não se misturam mesmo? trocar amor por quilômetros, que pecado! duas pedras de gelo, pra anestesiar tal sintoma, é pouco. não, amor e distância deve-se beber puro, sem gelo, sem anestesias. talvez não possam mesmo ser misturados ou talvez unir com cuidado, muito cuidado. é como destilados e fermentados; sempre ficamos bêbados. mas, não é isso que deveríamos sentir? deveríamos, mas misturar o amor e a distância no mesmo copo é muita maldade.
[diário de um príncipe hipocondríaco - 28.04.2008]
4 comentários:
Eu me arrisco a beber!
amor e distância, se bem apreciado, só tem um sintoma; saudade.
E matar a saudade é uma das 7 maravilhas na vida de um homem.
p.s: vc tá escrevendo tão bem, muito bem. gostando! Sumi, mas tô de volta! beijoos
o grito saí da alma, passa pela saudade,
pela solidão, pela preocupação .
adorei Manda :D
Eu devo concordar com você, com Victor e mais quem? Não sei. Mas eu ainda preciso beber deste copo ... desse coquetel molotov ... desse sabor amargo ... desse e de todos os outros sabores.
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